
Finalmente chegou o dia de usar o bilhete que me deram como prenda d'anos. Sei que fui eu que o pedi e não me arrependo um segundo, aliás, verdade seja dita foi um daqueles concertos em que entrei com a certeza absoluta que iria gostar. Primeiro porque adorei o outro também no pavilhão atlântico, depois porque quem me conhece sabe que Jack Johnson é quase a banda sonora da minha vida! O senhor além de ser lindo de morrer(dentro dos meus padrões, claro)tem uma voz fantástica,é calmo, é um verdadeiro apaixonado pela esposa( não fossem as cancões quase todas dedicadas a ela, é super preocupado com o ambiente(havia no recinto uma banca da quercus e de outras organizações não lucrativas relacionadas com o ambiente, o bilhete era 0.50€ mais caro para que o dinehiro assim conseguido, sirva para doações para reduzir as emissões de CO2, tais como a compra de fornos a energia solar para povos africanos) e transmite uma calma e uma boa vibração como mais nenhum. Ontem dizia à minha irmã que assim que entrei no pavilhão começou a cheirar a Verão, cada vez que oiço uma canção dele só me faz sentir coisas boas, lembrar noites quentes, divertidas e sem stress, mesmo mesmo uma boa vibe, não há outra maneira de definir.
O público completamente eclético, desde miúdos de 8/10 anos até senhores com os seus 60.Com espaço para dançar, para nos divertirmos e para cantar muito.
O G. Love foi exactamente o que previa, simplesmente fantástico.
A interacção do Jack com o público é cada vez maior e sempre sempre simpática. Agradeceu aos portugueses por terem levado o Ukelele para o Havai, sim porque aquele instrumento é uma variação do nosso cavaquinho e foi mesmo introduzida no Hawai pelos colonos portugueses, disse mais uma vez que eramos fantásticos e que nos queria levar em digressão com ele....por mim confesso que ia já!
O palco era super simples, tal como a música, apenas umas molduras em cima de um pano preto e algumas luzes a imitar estrelas, quando tocou Angels e Better Together(lá está dedicado à esposa).

Gostei da forma como "deixa" brilhar os músicos que o acompanham, o rookie que tocou com ele durante uns 30 segundos e a interacção com o G. Love e o Mason Jennings.
A única diferença em relação aos cds é mesmo a presença dele em palco, da qual nunca me ouvirão queixar.
Se não acreditam vejam aqui um video do concerto de ontem.
Só me resta agradecer mais uma vez, a fantástica prenda de anos.
Sai com um sorriso na cara e alma limpa e hoje ainda continuo.
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